quinta-feira, 26 de junho de 2008

Quando o fim se torna real

Texto retirado do blog Entre 4 paredes, texto de Leo Dias

Já me deparei mais de uma vez com uma situação no mínimo esquisita: você sai com alguém, passa momentos agradabilíssimos e, de repente, o telefone não surge, a conversa cessa e a ociosidade e o silêncio mostram que o fim de um caso se tornou real.


Ficam as lembranças na memória, o presente não entregue, o número na agenda e o silêncio. E do outro lado? O medo de envolvimento? A vontade de se continuar, de ter aquela vida com seus mesmos hábitos, sem espaço para uma nova pessoa que pode vir a ocupar um espaço maior que o permitido por você mesmo?


Não se sabe ao certo, mas já vi acontecer isso apenas pelo sexo. Após a noite de prazer e entrega, um simples telefonema e nada mais, com aquele ar de “missão cumprida” e ponto final. Ou ainda quando o se descobre um pouco mais sobre o outro e a vontade de cessar e tentar entender é zero, simplesmente estabelece-se um ponto final.


As pessoas estão mais egoístas, com paradigmas e critérios muito injustos, onde alguém se adapta ou não. Mas esperem aí! E quem falou que o príncipe encantado existe? Ou que a mulher dos seus sonhos desfila pelas ruas com freqüência? Saibamos dosar nossas exigências, nossos “padrões” e deixemos que o amanhã nos mostre quem está ao nosso lado, e não uma revista ou alguma opinião maluca de uma sociedade preconceituosa e estereotipada.

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